O que se esperar de um momento de despedida? Muitas expectativas são criadas, e, a incerteza do que de fato vai acontecer, é o que a torna mais emocionante.
O dia 08 de dezembro começou com a preparação das minhas malas. Eram quase 04:00 da madrugada quando me deitei, sabendo que acordaria às 06:00 para começar a resolver algumas coisas ainda pendentes. No meio a tanto corre-corre, descubro que minha família decidiu (de última hora) fazer um bota-fora. É churrasco pra um lado, caldo de feijão pra outro, batata no forno... uma grande bagunça.
Consegui sair de casa logo depois do almoço, passar na casa da minha patroa para entregar a câmera dela, e visitar a Confra da 33. Por alguns instantes, achei que já choraria ali... mas não foi bem isso que aconteceu.
Já em casa, esperando meu tio chegar com uma encomenda pra tia que ia me receber na Itália, fui me arrumar e ficar pronto para zarpar.
Encontrei com o Pr. Gladston e a Pra. Thirley no aeroporto. Isso me encheu com uma alegria indescritível. Amo esses pastores, mesmo não estando tão próximo deles.
Pra fechar com chave de ouro, a galera do celulão apareceu no aeroporto fazendo surpresa e barulho, com muitos chocolates e cartas ! HAHAHA O Pr. Raphael fez uma oração por mim, e me despedi de cada um. Obrigado a todos.
Foi chegando a hora de partir, e já estava atrasado para o embarque. Fui despedir da minha irmão que, até o momento da despedida, estava segurando o choro. Ela não aguentou, nem eu. Logo depois foi meu pai e minha mãe.
Apesar do voo ter atrasado, foi bacana ficar ouvindo alguns ingleses/americanos alternativos conversando no saguão. Já comecei a praticar o inglês desde então.
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