quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

#Do Louvre a Notre Dame

“A graça nos diz que somos aceitos como estamos. Podemos não ser o tipo de pessoa que desejaríamos, podemos estar muito distantes de nossos objetivos, podemos contar mais fracassos do que realizações, podemos não ser ricos, poderosos ou espirituais, podemos até mesmo não sermos felizes, mas somos apesar de tudo aceitos por Deus e seguros nas Suas mãos. Essa é a promessa feita a nós em Jesus Cristo, uma promessa na qual podemos confiar” – Brennan Manning

Último dia em Paris.

Acordamos às 8h da manhã e não tardamos em ir para o Museu do Louvre. Pegamos o metrô para a direção errada, porém, o sistema ferroviário em Paris é tão extenso que, mesmo você indo pro lugar errado, você esta indo pro lugar certo.

Descemos na estação de metrô em frente ao Museu. Desde que chegamos em Paris vemos várias crianças surdas e mudas pedindo assinaturas para algum projeto que eles estão desenvolvendo. Os três dias que estivemos em Paris elas vinham ao nosso encontro e ficavam no pé para ganhar a assinatura. Nós não sabíamos bem o que era, até tentamos comunicar com elas mas... não deu.

Hoje era o dia limite do cansaço. A maioria das pessoas que me conhecem sabe que meu pique é grande e que aguento grandes maratonas de esforço físico ou coisas do gênero. Hoje me lembrei de todas as pessoas que, alguma vez na vida, já deixaram de ir na esquina para comer alguma ciosa ou tomar um sorvete, só porque estava, em tese, "cansada". Se você é uma dessas pessoas, fica a dica: inventa de fazer um mochilão na  Europa com sete malas (pesadas), atravessando várias fronteiras da Europa e, no último dia de turista, inventa de passar no Museu do Louvre (agora sim você sabe o que é estar cansado).

Nos esforçamos para visitar o máximo da exposição do museu, mas o cansaço estava gritante. Vimos as principais obras (tais como a estátua do Vênus de Milo, a Vitória de Samotrácia e a Mona Lisa), e logo encontramos com meus tios no setor central do museu.













Jerry no leão.

Lembra a parte dos posts quando começo a falar sobre polícias, acidentes, manifestações, barulho, desespero e etc? Não preocupa, dessa vez não vai ser diferente. Assim que saímos do Louvre, vimos diversos carros policiais passando numa velocidade muito alta em direção a ilha onde fica a catedral de Notre Dame (nosso próximo destino). Não demos muito valor ao ocorrido até percebermos que, teoricamente, a coisa era séria. (Na verdade, depois descobrimos que não passava de uma greve dos ônibus em frente ao palácio real).





Saímos dali direto para a Catedral de Notre Dame. Quantos aqui lembram do nosso amigo Corcunda de Notre Dame? Rsrsrsrs. Foi muito legal andar pela praça em frente a catedral e lembrar de algumas cenas do filme. Imaginar como era naquela época, como as pessoas se vestiam, seus rituais e afins... muito divertido. A catedral é linda.


No dia anterior, quando fomos na Sacre Cleur, tinha um africano fazendo um futebol-arte muito legal. Meu tio queria contactá-lo e já que estávamos sem rumo, fomos junto com ele. Enquanto ele subia os trocentos degraus até o topo da basílica, o Guilherme aproveitou para gastar o resto dos euros que ainda tinha.

Praticamente sendo carregados pela inércia, pegamos um metrô para a estação mais próxima do albergue onde encontraríamos meu outro tio para irmos para a Inglaterra. E foi aí que o bicho começou a pegar...

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