terça-feira, 13 de dezembro de 2011

#Firenze (Florença)



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Malas guardadas, chaves conferidas, cachecóis no pescoço e dinheiro no bolso. A única coisa que faltava era um mapa da cidade, e um boi para cada um comer (afinal de contas, estávamos desde cedo comendo mexerica, biscoito de sal e KinderDelice – um bolinho de chocolate da marca do kinder ovo, kinder bueno e afins...).

Descobrimos que tinha um ônibus que parava bem próximo da entrada do albergue. Pegamos o “11”, e fomos direto para o MC Donald’s no centro da cidade. Uma coca-cola gelada, uma batatinha frita e alguns cheeseburguers (seis para ser mais exato), foram suficientes para matar nossa fome.


Não acreditei quando a mulher do caixa falou que
tem que pagar por cada ketchup e guardanapo que você pede.
A primeira coisa que fizemos ao sair do MC Donald’s foi comprar um guarda-chuva. Ficar encharcado não era mais uma opção (conseguimos um preço especial por sermos brasileiros ;) um desconto de 2 euros). Andamos mais um pouco para desvendar o labirinto que é Florença, e nos deparamos com alguns cachecóis. Perguntamos o preço para o vendedor que nos informou que era 7 euros. Tínhamos acabado de chegar, não iríamos comprar. Começamos a sair, e ele ofereceu por 6 euros. Insistimos que precisávamos ir, e ele ofereceu por 5. Tentamos explicar pra ele, e ele abaixou para 4. Guardamos o cachecol e começamos a sair, e ele falou grosso: 3. (Qual o problema destes vendedores??). Enfim, saímos.

Passamos por uma praça com uma igreja lindíssima. Hora de tirar fotos.




Achamos um mapa no centro da praça (daqueles: VOCÊ ESTÁ AQUI), e tentamos bolar um roteiro para o resto do dia. Fomos entrando pelas ruas apertadas de Milão, passando por algumas praças, e sempre tínhamos a surpresa de achar algumas construções incríveis no meio de tantos prédios. Estávamos perdidos, mas tentávamos de todo jeito chegar no rio Fiume Arno e suas pontes, uma das principais atrações turísticas de Firenze.


Fato: estávamos mortos de cansado. Já não bastava termos andado tanto durante a manhã, ainda tínhamos que visitar Florença inteira andando? Mas era um prazer... Principalmente quando chegamos em algumas ruas com movimento e várias lojas de roupa. Sabia que precisávamos correr. É incrível como dá 17h e temos a sensação de que a cidade morre. No período de inverno, as lojas fecham por volta das 19h30min, e as ruas começam a ficar vazias debaixo do céu negro. Conseguimos visitar várias lojas com preços muito bons, mas preferimos não comprar nada. Só olhar, e tentar memorizar o estilo que as pessoas na Itália oferecem (aliás, vale dizer mais uma vez... apesar de toda regra ter sua exceção, na Itália tem muita gente bonita... MUITA!)



Entramos na loja Tommy Hilfiger, uma das maiores que nós vimos. O Guilherme ia comprar um perfume, mas na loja você tem várias opções. Acabou que ele escolheu um que, em tese, a vendedora não podia nem ter mostrado para ele. É um perfume da coleção de 2012 que nem foi lançado, e que é muito bom. Aos amantes de Tommy Hilfiger, eu até pensei em comprar algumas coisas para passar para vocês, se quiserem comprar. Foi muito legal passarmos nessa loja também, porque conhecemos a Andressa. Ela é brasileira e, na tentativa de conversarmos em inglês, descobrimos essa semelhança com ela, e foi muito legal. O pai dela é de Contagem-MG, e a mãe é italiana.


Continuamos andando por muito tempo, até que percebemos que a fome ia bater a noite. Compramos uma coca-cola de 1 litro, e passamos no MC Donald’s para comprar mais alguns cheeseburguers para levar para o albergue.

Entramos no ônibus, achando que realmente não tinha mais nada para acontecer no nosso dia (que júnior da nossa parte)...

Você já imaginou sair do Brasil, para levar uma multa de 100 euros na Itália?

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