#Do Coliseu a Fontana di Trevi – Rome (Roma)

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Na tentativa de aproveitarmos o máximo da tarde, passamos em frente a praça Vittorio Emanuele em direção ao Coliseu. Pra variar, o Guilherme já esbarrou na escada de um dos ambulantes na rua, e a derrubou no chão. Pensamos em passar por dentro da praça, mas no caminho vimos uma mulher louca que falava e socava o ar fazendo movimentos esquisitos (de gente estranha o dia tava cheio).

Assim que chegamos ao coliseu, várias pessoas estavam caracterizadas com roupas do antigo Império Romano tirando fotos. Tinham também umas carruagens bem épicas puxadas por cavalos. O ticket que compramos nos dava direito a visitar o Coliseu e o Palatino.

Símbolo do Império Romano, o Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, é originalmente capaz de abrigar perto de 50 000 pessoas, tendo 48 metros de altura. Foi eleito em 2007 como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

Saímos do Coliseu diretamente para o Palatino. O Palatino é uma das sete colinas de Roma, com 70m de altura.

Lembra dos jardins que visitamos em Firenze? O Palatino não era muito diferente dele: GIGANTE. Encontramos alguns brasileiros de São Paulo, que também vieram de Firenze direto para Roma. Eles estavam subindo numa árvore da exposição para pegar mexerica. Ficamos andando até os guardas do local começarem a apitar e a expulsar todo mundo pra fora do local.

Que tal namorar em Roma? HAHAHA Lembrei demais de todos os meus amigos e familiares que são casados/namorados na hora que vi esse casal:

Seguindo as construções históricas da Via de San Marco, passamos na Praça Veneza (Piazza de Veneza), e vimos a construção enorme e maravilhosa do Palácio Vittoriano. Sem palavras. Uma coisa descomunal. 

Cheguei a conclusão que, quem dirige carro em Roma, dirige em qualquer lugar na face da terra. O movimento dos carros na praça é uma coisa de louco. Simplesmente não existem faixas ou semáforos ou qualquer regra atuante. Pelo menos não aos olhos nus.

Foi nesse meio todo que vimos no meio da multidão mais uma pessoa pedindo esmola. Desde que chegamos à Itália é freqüente o número de pessoas idosas que se cobrem praticamente por inteiro com farrapos de roupas, e se humilham ao máximo para pedir dinheiro. Chegam a ajoelhar no chão, no meio da rua, com o copinho na frente da cabeça. Chocante. Eu e Guilherme vamos começar a criar algumas crônicas com alguns episódios marcantes como esse. A dessa mulher já está pronta, postarei em breve.

Com o mapa tamanho A1 aberto nas mãos, andamos metade da cidade de Roma na força e na coragem. Chegamos à Fontana di Trevi e nos surpreendemos com a dimensão das esculturas e da beleza do local. Estava lotado de turistas do mundo inteiro. Tentaremos passar na fonte de novo na parte da manhã.

Depois de termos andado mais 30 minutos a pé procurando um ticket de ônibus para comprar (não arriscaríamos andar de ônibus sem um desses), desistimos de pegar ônibus e criamos coragem para chegarmos até o albergue, a pé. Imagina andar da UFMG até o Centro de BH... hahahaha to brincando, não era isso tudo não... mas foi um bom pedaço de chão.

Lembra aquela história da cidade estar com um clima estranho? Pois é, Roma não estava diferente. Vimos vários carros de polícia passando um atrás do outro e várias motos. Logo depois veio um carro com duas bandeirinhas na frente: era o Primeiro Ministro Italiano chegando na cidade.

Ao chegarmos ‘mortos’ no albergue, conhecemos o quarto 307 e ficamos com ele. Dispusemos-nos das nossas roupas, colocamos as malas no lugar, tomamos banho... mas as emoções não pararam por aí...

O Guilherme estava no banho. Eu já tinha começado a descarregar as fotos, porém, cochilei. De repente, sinto uma mão me balançar e uma voz falando alto:

- ABNER, ACORDA, ACORDA! TÁ ACONTECENDO ALGUMA COISA LÁ EMBAIXO...

- BOOM

- BOOM

- ABNER, ABNER, LEVANTA, TÁ ACONTECENDO ALGUMA COISA LÁ EMBAIXO...

Na verdade, eu não estava querendo acreditar que realmente estava acontecendo alguma coisa, a ponto de eu ter que ser despertado do meu soninho de beleza (hahaha essa eu acho que só os familiares vão entender). A curiosidade do Guilherme foi tanta que ele vestiu uma blusa, e desceu até o saguão do albergue para descobrir o que tava acontecendo.

Ele chegou todo desesperado, viu todo mundo numa janela, e saiu empurrando eles para ver o que havia ocorrido. Ele viu vários policiais na rua (armados), e várias pessoas andando em meio as bombas de gás lacrimogêneo jogados pelos guardas. Estava acontecendo uma manifestação na cidade. E não era simplesmente na cidade... era na nossa esquina. Tinha até uma jovem brasileira desesperada que tinha perdido as duas avós, e que não sabia onde elas estavam. Guilherme todo preocupado começou a perguntar pras pessoas: Do you know what is happening? Is this terrorism? Is it safe to be here? – eu fico imaginando a cena.

Na verdade, não sei quão melodramática pode parecer esse ocorrido, até mesmo porque o que eu queria era ficar no quarto, e foi o que aconteceu. Foi chegando 23h e como de costume, a fome bateu. Consegui convencê-lo a irmos na rua para comer alguma coisa e voltarmos rápido para o albergue... não deu outra: MC DONALD’S. A gente já está tão enjoado de comer sanduíche, que dessa vez comemos uma coisa que eu acho que não tem no Brasil... chama McWrap Chiken Bacon. É uma coisa estranha, enrolada com massa árabe e com filetes de bacon e galinha. Gostoso.

Chegamos no hotel que, não tem WI-FI 24h grátis, e consegui comunicar com a galera lá de casa, e postar um post aqui no blog. Este era o outro para eu ter postado ontem, e não consegui. Fato é que já tenho mais 5 posts prontos para fazer, e não quero que você fique com preguiça ao ver esse tanto de letra no PC diante dos seus olhos.

De qualquer maneira, hoje partimos para o #Vaticano e mais tarde teremos mais novidades.

Beijos e #Ciao !