terça-feira, 20 de dezembro de 2011

#Partiu Paris (França)


Chegou o dia. Nós sabíamos que não ia demorar a chegar já que ficamos só um final de semana na Suíça... mas foi um final de semana muito especial com pessoas maravilhosas. Gostei demais de ter conhecido o Gabriel, filho da Sônia e do Mazinho. Conversamos sobre tanta coisa como se fôssemos amigos há séculos. Ele me falou sobre a vida dele, sobre o chamado pastoral e muitas coisas legais... Ainda vou trocar muita ideia. 

Acordamos às 8h para irmos comprar o ticket do trem. Tomamos um Nesquik de chocolate rapidamente e partimos (inclusive, o leite na Suíça é muito gostoso). Não tínhamos comprado no dia anterior porque queríamos conversar com o Mazinho antes. Acabou que foi tudo tão corrido que nós nem conversamos com ele e decidimos comprar passagem pro trem de 12:29. Compramos o ticket do ônibus, chegamos até a estação, pegamos a passagem, saímos para a loja XXL para vermos o iPad2 pro Guilherme, e logo começamos a ficar preocupados com o tempo (e justo nessas horas que a tal Lei de Murphy começa a atuar). Não tínhamos mais moedas para comprar o ticket nas máquinas que ficavam nos pontos. Os cartões não estavam entrando, e estávamos começando a ficar preocupados. Depois de perder uns 20 minutos, finalmente conseguimos embarcar para casa para pegarmos as malas e sair.






A gente começa a perceber como um carro facilita muito as coisas quando se tem que pegar um trem levando sete malas, debaixo de neve. Ô lasqueira viu sô. Foi um perrenhe até chegarmos na estação. Não conseguimos parar pra comer nada, muito menos de acabar de gastar nossos francos. Ficamos minutos procurando onde era o embarque de trem internacional, e quando o achamos, conseguimos achar uma cadeira para dormir (pelo menos foi o que eu fiz). Era 11:00 e nosso trem sairia 12:29.


Mais uma vez, vimos MUUUUUUITAS pessoas bonitas. HAHAHA acho que deve ser o ar europeu em contato com a pele desde bebê. Com muito custo, enfiamos nossas malas no bagageiro e pegamos o trem. Graças a Deus não tivemos nenhum problema com a imigração. Estávamos atravessando a fronteira da Suíça com a França, então foi necessário passarmos por ela. Foi muito confortável a viagem (tirando o lanche que eu comprei em que o pão era horrível – a coca-cola salvou). Foram quase quatro horas de viagem.

Sabe aquela parte aventureira das nossas viagens? Pois é...

Chegamos na estação central de Paris sem saber para onde ir. Tudo bem que isso não é novidade, mas de todos os lugares que passamos, Paris foi de fato o lugar que mais ficamos desnorteados. Compramos um mapa como de costume, localizamos o endereço do nosso albergue. Uma moça nos ajudou a desvendar como chegar nele pelas vias ferroviárias. Pegamos o metrô com as sete malas, paramos em uma das estações, procuramos a outra parada, andamos com as sete malas até ela, pegamos o  metrô e paramos em uma outra região central de Paris. Dentro do metrô, parece que é um labirinto com tantos caminhos que você pode entrar. Cada lugar que passamos tinham mendigos tocando instrumentos vestidos de papai-noel.

Quando estamos saído da estação, vem a surpresa: CHUVA. E antes esse fosse o nosso único problema. A gente sempre ouve as pessoas falarem de Paris que é a cidade das luzes, dos perfumes e bla bla bla, mas uma coisa que eu nunca ouvi ninguém falar de Paris: que aqui faz um frio descomunal e chove pra burro.

Andando com sete malas na chuva, nos localizando para andarmos a pé até o albergue, percebemos que  com aquela chuva, não ia rolar. Pegamos um taxi que nos levou para o albergue. Colocamos nossas coisas no quarto, e na ânsia de conhecermos Paris, já saímos rumo a Torre Eiffel.



As fotos estavam longe do que a gente pode chamar de perfeição, mas foi muito legal (mesmo com o frio) passear pela torre. Tinha uma vila do papai noel, umas fontes jorrando água em todas as direções, uma pista de patinação de gelo (*-*), comida de tudo que é tipo, e chuva. Fomos embora para o albergue.

(Galera, vou tentar fazer com que o meu corre-corre não atrapalhe a riqueza de detalhes da viagem que eu continuo pretendendo expor nos textos. Foi mal pela demora e, se eu lembrar de alguma coisa, eu faço um PS em algum lugar).

#MortoDeCansado

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