quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

#Rome (Roma)

Hoje o dia começou bem cedo. Eram 6h da manhã quando eu acordei, e não conseguia dormir de jeito nenhum. Ficar rolando na cama até às 8h30 tentando arranjar uma posição favorável pro sono chegar, foi tempo suficiente para ficar cheio de dores no corpo todo.

Fechamos nossa conta no albergue, e saímos em direção ao ponto de ônibus. Consegui comprar umas mexericas para a viagem enquanto o Guilherme comprou o ticket de ônibus que ele precisava. Dessa vez tiramos foto da máquina que valida o ticket, só para deixar registrado.




Chegamos na estação central de Firenze. Enquanto decidíamos o que comprar para tomarmos café, olhamos para o relógio e nos assustamos com o horário. Faltavam poucos minutos para o horário do nosso trem e precisávamos comer alguma coisa. Levantamos o rosto e vimos: MC DONALD’S. Não é lá a melhor refeição para se tomar no café da manhã, mas quando o cheeseburguer custa 1 euro, essa é uma das melhores opções.

Nos dirigimos para a plataforma 11, para pegarmos o vagão 05 do trem FrecciaArgento. O conforto que encontramos estava longe de ser o que esperávamos. Diferentemente do último trem que nós pegamos, esse estava lotado, e não sabíamos nem onde enfiar as malas. Conseguimos encaixá-las junto com os nossos bancos, mas não ia rolar. Descobrimos um vagão só para malas, e depositamos lá.





Depois de comer nossos cheeseburgueres, não podíamos deixar o tédio nos abater. Ficamos tocando teclado no iPad do Guilherme, cantando e jogando Angry Birds. Em parte, ficamos aliviados quando a passageira que estava sentada do meu lado se retirou por alguns instantes (que duraram a viagem toda... não quero arriscar falar que era pela barulhada que estávamos fazendo rsrs). Depois de 1h30, chegamos a estação Roma Termini.



Mais uma vez sem saber para onde ir, compramos um mapa para nos localizarmos e conseguir sair da estação. Por sorte, nosso albergue ficava a alguns quarteirões da estação. Ficamos aliviados de saber que não correríamos o risco de ter que andar muito, na chuva, pedindo informações para desconhecidos.

Aquilo que parecia ser só um caminho tranqüilo onde, teoricamente, nada aconteceria, se tornou uma situação cômica. Ainda no quarteirão da estação, percebemos que tinha um homem andando muito próximo da gente. Longe de mim querer ser preconceituoso, mas não é nada agradável alguém ficar andando na sua cola. Principalmente em uma cidade onde você não conhece ninguém. Depois de alguns minutos, percebi que ele ainda estava atrás de nós. Não necessariamente fugindo dele, atravessamos a rua em direção a Via Carlo Catteneo já que era a rua do nosso albergue. Preocupados em achar o número do DownTown Hostel, não estávamos olhando. De repente, quando começamos a diminuir a velocidade, percebemos o mesmo homem atrás da gente (e dessa vez, observamos que ele tinha barba longa, e usava um turbante branco). Coincidência ou não, foi muito assustador. Demos um jeito de despistar até ele nos ultrapassar.

Chegamos ao albergue com as malas, e vimos um elevador bem pequeno (daqueles que você pensa duas vezes se entra ou não). Eu e o Guilherme entramos e apertamos o segundo andar. A porta não fechou. Qual seria o problema em subir alguns lances de escada com as malas pesadas? O Guilherme saiu do elevador, e na hora em que eu fui sair, as portas fecham. Sabe aqueles momentos em que você,  e só você está nessa situação, e que não consegue acreditar no que está acontecendo? Pois é... Graças a Deus ele chegou bem rápido no segundo andar, e pude ter a certeza de que ele funcionava.


As surpresas não pararam por aí. Entregamos nossa reserva do albergue para a recepcionista, e descobrimos que de todas as nossa reservas, essa era a única que estava errada (foi marcada para o dia de hoje, porém, no mês de novembro). Quer saber se o desespero bateu? Bobagem... rsrsrs Pagamos uma quantia um pouco maior e conseguimos um quarto duplo, sem ter que dividir nosso oxigênio com mais seis pessoas (e com banheiro próprio).

Porém, o quarto só seria liberado às 15h. Pra quem já visitou Roma sabe que o tempo vale ouro, e não podíamos esperar duas horas. Mapa na mão, mochila nas costas... #PartiuRoma


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